Hoje vou falar de uma lenda relacionada diretamente com o Metal e Hard Rock: A guitarra Flying V. Esse assunto muito me interessa, pois sou adepto desse modelo desde 1984. Vamos à sua história:O primeiro protótipo desta guitarra foi feito pela Gibson em 1957. Ela, junto com a Futura, X-Plorer e a Moderne, iniciaram uma linha da guitarras modernistas desenhadas pelo então presidente da corporação, Ted McCarty. Estas guitarras vieram com o propósito de dar uma cara mais futurista à Gibson, mas elas inicialmente não vingaram. Depois do seu lançamento, em 1958, a linha foi interrompida em 1959.


No meio dos anos 60, guitarristas como Albert King, Lonnie Mack, Dave Davies e Jimi Hendrix, na procura de um visual mais arrojado e um som mais poderoso, começaram a usar Flying Vs. O interesse fez com que a Gibson pensasse em relançar o modelo.
E em 1967 ela de fato relançou o modelo, com algumas pequenas mudanças. Este modelo é agora o padrão para a Flying V ou, como a Gibson agora a chama, V Factor.
Muitas outras marcas de instrumentos copiaram este modelo, muitas adicionando o seu "toque pessoal" para evitar qualquer complicação com a Gibson.A partir do final dos anos 70 ela foi definitivamente adotada por muitos ícones do metal e Hard Rock. K.K. Downing (Judas Priest), Rudolph Schenker (Scorpions), Michael Schenker, Dave Mustaine (Megadeth), James Hetfield (Metallica), Randy Rhoads, são alguns exemplos de guitarristas que adotaram a Flying V.Eddie Van Halen gravou algumas faixas com a Flying V, dentre elas “Hot for Teacher”, uma das maiores pauladas da banda.Sua imagem é tão relacionada ao Metal, que frequentemente é usada em logos, ilustrações e até capas de albuns de bandas nesse estilo (Triumph, Accept, Michael Schenker…)

Porém, seu timbre e sonoridade, além de atender às necessidades dos Heavies, também se sai muito bem em outros estilos. Os blueseiros citados no começo da matéria que o digam. Nesses 26 anos de estrada com a Flying V, posso dizer que já enfrentei todo o tipo de situação com ela. Seu timbre é bem projetado e forte como o das outras Gibsons, porém comparado com a Les Paul, ela tem mais graves e menos médios. É menos cortante nos solos e mais aberta nas bases, talvez por isso mais usada no Metal do que no Rock clássico.
Na minha opinião, seu som é tão equilibrado que se encaixa em qualquer estilo. Já toquei até Standards na posição do captador grave e ficou muito bom. Se você colocar o recurso de splitar os captadores, da pra tocar até country. Além disso, a Flying V é uma guitarra bem leve (pra quem tem problema nas costas).Ela tem apenas 2 problemas (para alguns):
-Seu formato não é anatômico para tocar sentado
-Seu visual assusta quando se vai enfrentar outras gigs que não sejam Rock....quer saber?...Fuck Off!!Quem toca com Flaying V não vai ficar sentadinho procupado com a opinião dos outros!"Long Live Flying V"!
Por:Fares Junior
Valeu, Fares!
ResponderExcluirGertz
Bakana a matéria, parabéns!
ResponderExcluirEu adoro o som das suas guitarras,especialmente da flying v.....adorei sua matéria!
ResponderExcluirParabéns Dr.Rock mandou muito bem. Ninguém escreve de guitarras como você.
ResponderExcluirKeep on Rock. Vermelho
Boas!
ResponderExcluirJuninho,
Mais um petardo..Aliás desde o 1ºH.E. no CSJT nas aulas de redação do Jadon quando competíamos os "búfalos" contra os "CDfs" com direito a placar no quadro negro e etc (lembra?) já eras inusitado e criativo...Parabéns!
Aproveitando a matéria e desculpe a ignorância, o famigerado pick-up G57 surgiu com o nascimento da Fying V ou mera coinsicdência entre o ano de nascimento o o modelo do cap?
valeu!
Bicudo.
Benefits will probably be shown if used 30 minutes every day.
ResponderExcluirmy weblog: Flex Belt Review